Algumas dicas de como Reduzir

- Aproveite as duas faces das folhas de papel, tanto na escrita, quanto para impressão e fotocópias.
- Faça apenas o número necessário de fotocópias.
- Adote coadores, guardanapos e toalhas de pano.
- Revise textos na tela do computador antes de imprimi-los.
- Use envelopes só quando necessário.
- Recuse folhetos de propaganda que não forem de seu interesse.
- Faça assinatura comunitária de jornais e revistas.
- Compre a granel hortifrutigranjeiros, grãos e produtos de limpeza nas feiras e sacolões.
- Substitua descartáveis como copos, talheres, canudos e isqueiros por similares duráveis.
- Aproveite talos e folhas de verduras, cascas de frutas.
- Diminua o desperdício de alimentos e evite embalagens supérfluas, sofisticadas ou de difícil (isopor, caixas tipo longa vida) ou nenhuma (celofane, papel aluminizado) reciclagem no Brasil.

Algumas dicas de como Reutilizar

- Reaproveite envelopes, cartolinas e folhas de papel com verso livre para rascunho ou para imprimir documentos a serem enviados por fax.
- Utilize frascos e potes para outros fins.
- Reaproveite sobras de materiais de construção.
- Antes de descartar tente consertar os utensílios e aparelhos com sapateiros, costureiros, técnicos e restauradores ou transforme-os em outros produtos e doe-os a quem precisa.

Reduzir, Reutilizar e Reciclar
Quando nos preocupamos em diminuir o impacto do lixo, devemos sempre pensar nos três erres: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Reduzir o desperdício, reutilizar sempre que for possível antes de jogar fora e reciclar os materiais. Quando falamos em reduzir, nossa atuação pode começar desde o momento da compra. Deveríamos evitar a compra de produtos com exageros na embalagem, principalmente aquelas de isopor, papel celofane ou papel alumínio, que apresentam pouca ou nenhuma aceitação no mercado de reciclagem e levam muito tempo para se degradar no meio ambiente (veja tabela na página ao lado). Podemos também reduzir o desperdício através de pequenas ações em casa e no trabalho, como utilizar a frente e o verso das folhas de papel e reutilizar os copos descartáveis e os potes de vidros.
Reciclar é, na verdade, separar para a reciclagem, pois os cidadãos comuns não reciclam (a não ser os artesãos de papel reciclado). A melhor alternativa para reciclar, contribuindo assim com um mundo mais limpo, é procurar uma entidade governamental, filantrópica ou uma cooperativa de catadores de lixo, que coletarão o lixo em sua casa ou condomínio (veja tome nota na página 8). A coleta seletiva é uma alternativa ecologicamente correta que desvia uma quantidade significativa de resíduos sólidos de seu destino para os aterros sanitários e minimiza o desperdício, permitindo a reciclagem e a reutilização. Com isso alguns objetivos importantes são alcançados: a vida útil dos aterros sanitários é prolongada e o meio ambiente é menos contaminado. Além disso, o uso da matéria prima reciclável diminui consideravelmente a demanda por recursos naturais.

No Brasil, já são mais de 500 mil catadores espalhados por mais de 3,8 mil municípios. Estima-se que os catadores sejam responsáveis por 90% dos materiais que alimentam as indústrias recicladoras. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Alumínio (ABAL) o Brasil desde 2001 se mantém como líder mundial na reciclagem de latas de alumínio. Mas não pense que isso ocorrre devido a um suposto alto nível de conscientização e eficiência ecológica brasileira. Essa posição se deve ao fato de termos no Brasil um exército de miseráveis sem alternativas que sobrevivem e sustentam suas famílias às custas da cata de latas de alumínio.
Reciclando, a humanidade poupa os recursos naturais, economiza energia, reduz a poluição, gera empregos e deixa as cidades mais limpas e agradáveis. De acordo com a ONU, Organização das Nações Unidas, uma tonelada de papel reciclado poupa cerca de 22 árvores, economiza 71% de energia elétrica e diminui a poluição do ar em 74%.

Aquecimento Global

Pesquisas em vários pontos do planeta confirmam que a Terra está sob processo de aquecimento. O aquecimento global é uma hipótese de que o aumento da temperatura da atmosfera é a conseqüência do aumento da emissão de gases estufa, principalmente o CO2, pelas atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis como carvão e derivados de petróleo, de indústrias, refinarias e motores automotivos. O aumento da emissão desses gases aumenta também a capacidade da atmosfera de aprisionar calor. Essa capacidade é conhecida como Efeito Estufa.
Este efeito, ao contrário do que muitos pensam, é um fenômeno natural e benéfico aos seres vivos. Quando se alerta para os riscos relacionados ao Efeito Estufa, o que está em foco é a sua possível intensificação causada pela ação do homem, alterando o clima na Terra.
A atmosfera do nosso planeta é constituída de gases que permitem a passagem da radiação solar e absorvem grande parte do calor (a radiação infravermelha térmica) emitido pela superfície aquecida da Terra. Graças a esse efeito estufa, a temperatura média da superfície do planeta mantém-se em cerca de 15°C. Sem o efeito estufa, a temperatura média da Terra seria de 18°C abaixo de zero. Portanto, o efeito estufa natural sempre foi benéfico ao planeta, pois criou todas as condições para a existência de vida.
A hipótese da intensificação do fenômeno é muito simples, do ponto de vista da física. Quanto maior for a concentração de gases, maior será o aprisionamento do calor e, consequentemente, mais alta a temperatura média do globo terrestre. A maioria dos cientistas envolvidos nas pesquisas climáticas, está convencida de que a intensificação do fenômeno, em decorrência das ações e atividades humanas, estão provocando esse aquecimento. Como não há concenso, o Efeito Estufa ainda continuará a ser objeto de muita discussão entre os cientistas e a sociedade.
Preocupados com o Efeito Estufa e seu impacto no aquecimento global, representantes de 160 países assinaram um acordo em 1997 para a redução da emissão de gases poluentes. O chamado “Protocolo de Kyoto” estipulou metas para a redução da emissão de gases poluentes nos países industrializados. Ainda que o presidente dos Estados Unidos se recuse a assiná-lo, o acordo tentará alcançar uma redução de 5,2% na emissão de seis gases até 2012 (CO2, CH4, N2O, HFCs, PFCs e SF6). Reuniões suplementares continuam sendo realizadas para tentar determinar os parâmetros finais do protocolo.
As conseqüências do aquecimento global, envolvem questões complexas sobre as quais os próprios especialistas ainda não têm opinião formada. É muito difícil prever as mudanças climáticas, os prejuízos e custos da prevenção destas mudanças e planejar ações que possam minimizar os efeitos negativos. No entanto, os efeitos desastrosos já são apontados por especialistas do mundo inteiro e alguns já acontecem embaixo de nosso olhos, como o próprio El-ninõ. As previsões indicam um aquecimento dos mares, que provocará um grande degelo dos polos e o aumento do nível dos oceanos e, consequentemente, a inundação de várias áreas litorâneas. A umidade e o calor provocarão um aumento do número de insetos com o correlato aumento das doenças por eles transmitidas, como a malária. É prevista também uma redução das colheitas na maior parte das regiões tropicais e subtropicais, onde a comida já é escassa. Como se isto não bastasse, haveria um decréscimo da água disponível e, por outro lado, maior risco de enchentes em determinados locais. As áreas mais pobres do globo, por sua escassa capacidade de adaptação, serão certamente as mais vulneráveis. Essas são algumas das conclusões do Terceiro Relatório do IPCC (Intergovernamental Panel on Climate Change), um grupo organizado sob os auspícios das Nações Unidas com a finalidade de estudar as mudanças climáticas.


Faça sua parte, o Planeta não pode mais esperar!
Preserve a fauna - Evite comprar adereços que utilizem produtos de origem animal como penas, plumas, peles, marfim e ossos.
Denuncie o tráfico de animais - Evite ter animais silvestres como bichos de estimação e denuncie o comércio destes animais.
Preserve a flora - Evite comprar móveis ou outros utensílios feitos com madeiras de árvores ameaçadas de extinção, como mogno, imbuía, araucária, peroba, canela e marfim.
Substitua o palmito - Substitua o consumo de palmito juçara, cuja espécie está ameaçada de extinção, pelos palmitos de pupunha, açaí ou palmeira real.
Economize água - Evite o desperdício durante o banho, escovação dos dentes e lavagem de louça, e evite o uso da “vasoura hidráulica” na lavagem de calçadas e ruas.
Evite a contaminação da natureza - Procure consumir produtos cultivados sem o uso de defensivos agrícolas e prefira sempre os produtos reconhecidamente não-poluidores.
Seja um consumidor consciente - Evite adquirir produtos com excesso de embalagens descartáveis, pois consomem recursos em sua fabricação e aumentam muito a quantidade de lixo.
Não desperdice energia - Utilize a energia elétrica racionalmente, evitando deixar ligados aparelhos ou lâmpadas sem necessidade.
Não jogue lixo nas ruas, parques e praias - Veja quantos anos seu lixo pode manter-se na natureza (veja tabela na página 4) e pense que esse lixo pode não só contaminar o ambiente mas também pode levar vários animais marinhos à morte por ingestão. Tartarugas morrem no mundo inteiro ao confundir saco plástico com água viva. Se onde estiver não tiver lixeiras, coloque na bolsa e descarte-o em casa.
Ajude a diminuir a quantidade de lixo - Prefira sempre produtos feitos com material reciclado.
Recicle - Separe o lixo para reciclagem e agende sua coleta seletiva (veja como, no final da matéria).
Participe de projetos ambientais - Há inúmeros projeto onde você pode participar diretamente, como voluntário, ou indiretamente, como associado, contribuindo assim para a preservação ambiental.
Seja um educador ambiental - Transmita para as pessoas e crianças que você conhece a importância de preservar nosso meio ambiente.

Mata Atlântica

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